segunda-feira, 26 de maio de 2008

Déjà vu...


Quando o gato novamente adentra pela porta e no estalar da noite fria e morta.
Entre lembranças sem graça de desgraça e fragrância inerte.
Com o repetir das coisas a criança se diverte.
Sem confusão da fusão inesperada.
De outro transe que remonta a madrugada.
A noite fria segue em medo e desejo de outrora.
Que era sempre e sempre espera outra hora.
Hora que a vaga no pulsar se rompe em três.
E de um estalo o lado oculto outra vez.
Acorda em saltos da lembrança repetida.
Arremetida a ilusão do som ouvido.
A um sorriso um passo errado já vivido.
Segunda parte espera o ato inesperado.
Já duvidado e de outro jeito adivinhado.
Não era a mesma nem metade que agora.
Antes se forma em pedaços que era outrora.
Terceira parte vem em cacos e pedaços.
Entre abraços arremessos e percalços.
A que um mago sem pesar na consciência.
Da-lhe um nome banhado em sangue e paciência.
Viu-se agora ou outra dia era “Já visto”.
É então agora “Déjà vu” é o que insisto.
Então o gato do começo entra a porta.
E a porta aberta me remonta outra ilusão.
Outro estalo outra lembrança ou coisa torta.
Nada jamais que fora visto... repetição.

A Déjà vu. Obrigado por visitar este recanto de lembranças repetidas!

Um comentário:

Anônimo disse...

Saudades.... muitas saudades...